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Chamonix, 2019.
ELISEU FRECHOU, é guia de montanha, instrutor de escalada e atleta patrocinado. Dedicou 37 dos seus 52 anos ao montanhismo.
Fundou em 1989 a Montanhismus, primeira escola brasileira dedicada à escalada em rocha.
Trocando a capital paulista por São Bento do Sapucaí em 1989, conquistou algumas das maiores e mais difíceis vias de escalada do Estado de São Paulo, dentre as quais “Neurônios Fritos” (V 5º VI A3 – 250m/3 dias, 1993) na face norte do Bauzinho, “Distraídos Venceremos” (V 5ºVII A3 – 310m/5 dias, 1992), e dezenas de outras na região da Pedra do Baú. Conquistou também, quase duas centenas de novas rotas na região da Serra da Mantiqueira, em diversos estilos e com até 9° grau de dificuldade.
Em 94, escalou em companhia de Elizabeth Borges a big wall Half Dome pela “Northwest Regular Route”(5.11 A2 – 800m/3 dias). Logo após, subiu uma as maiores paredes rochosas do planeta, o big wall El Capitan, pela rota “Zenyatta Mondatta”(VI 5.9 A4+ – 850m/9 dias), uma das mais difíceis rotas já escaladas por brasileiros, graduada em A4+. Ambas as big walls estão situadas no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, EUA. Por estas duas escaladas, ganharam o prêmio “Os Maiores Aventureiros de 1995”, conferido pela comunidade excursionista brasileira.
Em junho de 96, estabeleceu com uma equipe brasileira sob um calor de 53°C a rota “Solução Suicida” (6º VII A4 – 550m/6 dias) no Kaga-Tondo, a maior torre rochosa africana, situada no deserto do Sahel, Mali.
Em agosto deste ano escalou ainda, em solitário, a face norte da Pedra do Baú, uma das mais difíceis do país, numa escalada de dois dias.
Em julho de 98, repetiu a escalada mais difícil do Brasil, a rota “Terra de Gigantes” (VI 4°sup A4 600m/5 dias), na Pedra do Sino com Sérgio Tartari e Marcio Bruno Oliveira.
Em setembro, com Márcio Bruno, fez a terceira repetição da escalada mais difícil do El Capitan, a “Plastic Surgery Disaster” (VI 5.VI A5 – 750m/8 dias), sendo um dos poucos brasileiros que tem em seu currículo duas escaladas de dificuldade extrema no El Capitan.

Marcio Bruno limpando a enfiada “Trust in your mechanic”, A5 da “Plastic Surgery Disaster”, El Capitan, EUA.
No final de maio de 2003 escalou em solitário a parede da Yosemite Falls (maior cachoeira americana e quinta mais alta do mundo), pela rota “Yosemite Pointless” (V 5.9 C3+ – 600m/3 dias), realizando a primeira ascensão clean da rota. Ainda em maio, repetiu a “West Face” (V 5.8 C2+ – 300m/2 dias) da Leaning Tower, considerada a parede mais negativa dos EUA. Em dezembro viajou com Chistopher Young em Siurana e Montserrat na Espanha para uma temporada de escalada esportiva e tradicional.
Em 2004 escalou a “West Face” (V 5.8 C2+ – 300m/2 dias) da Leaning Tower novamente, desta vez com o montanhista Marcelo Vaccari. Em outubro visitou com Christopher Young os canyons de calcário de Potrero Chico, no México.
Em maio de 2006 esteve pela segunda vez no Mali onde abriu com Fernando Leal diversas vias e boulders, dentre elas a “Filhos do Sol”, no Wanderdebridu. Em setembro deste ano, ainda escalou com Wagner Pahl o “East Butress” do Mount Whitney, montanha mais alta dos EUA continental.
Em 2007 realizou a sua terceira ascensão na “West Face” (V 5.8 C2+ – 300m/2 dias), desta vez com o montanhista Christian Yoshioka.
Em janeiro de 2010, junto com os paulistas Marcio Bruno e Fernando Leal abriu a rota “Guerra de Luz e Trevas” (VI 6° VIIa A3 J4 – 650m/12 dias) na parede da Proa do Monte Roraima, na Guiana.
Em 2012 esteve novamente no Mali e abriu “Blowing in the Wind” (V 6° VIIb A2 450m/4 dias) no Élefant com Edemilson Padilha e Fernando Leal.
Em agosto de 2013, visitou o Canadá, quando escalou a “American Route” V 6° VIIc 700m, na Lotus Flower Tower no extremo norte do Northwest Territories.
Nos anos de 2014 e 2019 viajou aos Alpes franceses e realizou diversas escaladas alpinas na região de Chamonix com Ana Fujita, Fernando Leal e Rogério Jorge.

Primeira enfiada da via “Rébuffat”. Aiguille du Midi, Chamonix.

Rogério Jorge na Aresta “Cosmiques”, Chamonix.
Em 2015 escalou com Ana Fujita em Piedra Parada, point de escaladas esportivas no sul da Argentina.

“Tetê de mort”, no setor “La Calavera”.
Em 2016 fez sua quarta ascensão da Leaning Tower pela “West Face” em Yosemite, com sua esposa Ana Fujita. Também escalou o Whitney pelo “East Butress” com Fernando Leal. Em 2018 repetiu a mesma via com Rogério Jorge.

Ana Fujita na “West Face” da Leaning Tower. 2017.
Em 2018 esteve no Chile com Ana e escalaram no Valle de Los Condores.

As espetaculares fendas do Valle de los Condores, Chile.
Em 2018 na décima viagem à Sierra Nevada, escalou o The Incredible Hulk pela “Red Dihedral” com Ana Fujita e Rogério Jorge.

Headwall da “Red Dihedral” no The Incredible Hulk, Califórnia, EUA, 2018.
Na temporada de 2019 na Europa, escalou a Cima Grande de Lavaredo com Rogério Jorge.

No “Spigolo Dibona” na Cima Grande de Lavaredo. 2019.
Ainda em 2019 abriu em solitário a via “Skywalker” IV 5° VI A3 na Pedra do Baú.

Conquista solitária da “Skywalker” na Pedra do Baú. Imagem Edson Vandeira
Entre estas e outras viagens ao exterior, Eliseu viaja frequentemente pelo Brasil, escalando e abrindo rotas do CE ao RS.

Palestra loja Decathlon

Em 2019 escalando uma rota esportiva na Pedra da Divisa, o quintal de casa.

Escalada em Igatú, Bahia, 2020

Escalada esportiva no sul de MG, 2021

Potrero Chico, México, 2021