by Eliseu Frechou | 28 de outubro de 2013 15:32
Gávea vista do Pão de Açúcar
Semana passada consegui, finalmente, fazer a travessia dos Olhos, uma escalada em diagonal na Pedra do Gávea que apesar de fácil, nunca conseguia parceria para escalá-la.
A Pedra da Gávea é o maior monólito a beira mar do planeta, formado por dois tipos de rocha distintas: a base de gnaisse e o topo de granito, que é o tipo de rocha predominante em todas as montanhas da cidade do Rio de Janeiro. Situada entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca, a montanha se ergue 842 metros de altitude. Toda a área da montanha faz parte da Floresta Nacional da Tijuca, que é Parque Nacional e a terceira maior área verde urbana do Brasil , atrás apenas do Parque Estadual da Cantareira (São Paulo) e do Parque Estadual da Pedra Branca (Jacarepaguá, Rio de Janeiro).
Arthur, Ana e eu na terceira parada
Antonio Paulo na terceira enfiada da Travessia dos Olhos
Ana na parada antes do cabo de aço.
Antonio Paulo na sequencia final do cabo de aço
Pedra da Gavea e a face do Imperador. Note os Olhos. A escalada segue pela parte inferior.
Bem o nome Gávea foi dado por portugueses colonizadores por conta do seu formato superior que tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas. Mas um observador mais atento notará que esta parte superior da pedra, vista do Leblon, se assemelha a um sarcófago egípcio. E a aparência que lembra uma Esfinge, atraiu a curiosidade de historiadores e deu origem a diversas teorias, em ter elas, a mais famosa é a de que diz respeito à presença de fenícios no Brasil. E de fato, há provas de que o Brasil foi visitado por estes navegadores na Antiguidade. No mínimo, esta teoria gera um bom papo para ser desenvolvido durante a escalada.
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