Identificação de vias de escalada – Demandas e soluções

Identificação de vias de escalada – Demandas e soluções

Toda grande novidade na escalada é polêmica. Há, logicamente novidades boas e outras nem tanto. E há novidades que apesar de não aprovarmos, temos de entender que são sinais dos tempos e necessidades de um esporte em crescimento e aperfeiçoamento.

Todos queremos equipamentos bons e baratos disponíveis nas lojas, locais bem conservados, estradas bacanas para chegarmos aos points de escalada… mas isso só acontece quando temos praticantes suficientes para alavancar um mercado saudável que consiga retribuir apoiando atletas e iniciativas legais. Assim foi com o aparecimento dos profissionais do esporte (guias, instrutores e atletas), com o advento dos grampos e formas de perfurar a pedra, o equipamento móvel, as vias esportivas, o red point, o dry tooling, bases equipadas para rapel, e muitos outros que atualmente são normalmente aceitos, mas que no seu surgimento, receberam inúmeras críticas. Já imaginou alguém bradando a todo pulmão: “-Furar a pedra para instalar chapeletas? Jamais! existem fendas que são caminhos naturais e pitons para martelarmos nelas” ? Ou então “-Friends? São equipamentos para suicidas! Vão acabar com a imagem do esporte… Vamos ver quando alguém morrer!“. Se você vivesse nos anos 60 ou 70, certamente teria ouvido isso.

Mesmo que as vezes a grande maioria da comunidade seja a favor de uma tendência, é importante ouvir com atenção as vozes contrárias, pois podem ser das críticas, que saia uma solução mais equilibrada do que a que vislumbramos no primeiro momento.

Ontem, comecei uma “pesquisa” no Instagram sobre a necessidade e tipos de identificação de vias em setores esportivos. Me arrependi na sequência, pois a tal rede não possibilita muita interação entre os interessados no tema. Mas é uma fonte confiável de angariar dados em forma de estatística.

Fiz duas enquetes simples:

Primeira pergunta era sobre ser contra ou a favor da sinalização na base das vias. A favor levou o trféu com 85% de aceitação.

Primeira pergunta era sobre ser contra ou a favor da sinalização na base das vias. A favor levou o troféu com 86% de aceitação. A segunda enquete foi um teste no qual 222 pessoas das 244 votantes disseram ser uma plaquinha de 2x5cm de alumínio fixada na base da via, suficiente e adequado para sinalizar.

Meu obrigado as 16 pessoas dispostas a ajudar a causa com R$ 500,00. Acho que vamos conseguir com recursos próprios e boa vontade, mas mesmo assim, grato pela confiança e desejo em ajudar de forma concreta.

A DEMANDA

Desde 1991 eu publico o Manual de Escaladas da Pedra do Baú, no formato guia de bolso, com vias selecionadas e que está na sua 8ª edição. Selecionadas por quê? Pelo simples motivo que há vias que não merecem serem citadas e gasto papel com elas. São vias mal equipadas, com grampos podres e sem manutenção, em locais os quais há restrições de acesso… Muitas dessas vias foram publicadas numa edição e retiradas de outra. Mas o grande problema dos guias é que eles já nascem desatualizados. Entre a edição e impressão, é certo que novas vias foram abertas ou modificadas e eles chegarão às mãos das pessoas faltando alguma informação ou setor.

Atente à (r)evolução que aconteceu nos últimos anos na falésia dos Olhos, um point esportivo de Brasópolis, MG:

Parede da falésia dos Olhos com as vias existentes em 2005

Parede da falésia dos Olhos com as vias existentes em 2005

 

Parede da falésia dos Olhos com as vias existentes em 2015

Parede da falésia dos Olhos com as vias existentes em 2015. Uau!

 

Somente na faixa vermelha da parede da falésia dos Olhos, há 5 atualizações de vias novas e extensões.

Falésia dos Olhos 2021. Somente na faixa vermelha, há 5 atualizações de vias novas e extensões. Imagine o próximo croqui!

 

Entendeu o tamanho da encrenca?

Há anos que estou pensando em formas de melhorar a informação e experiência de quem não conhece os setores e tem dificuldade em se localizar numa falésia abarrotada de vias e com croquis nem sempre bem feitos ou explicados. No último setor significativo que desenvolvi com a Ana Fujita, onde equipamos 29 rotas na face mineira da Pedra da Divisa, fizemos um croqui impresso, e identificamos as vias com uma etiqueta plastificada e encaixada com um pedaço de arame nalguma micro fenda da base. Bem, passados 3 anos os croquis se esgotaram, as etiquetas desbotaram ou se perderam, e novas vias foram abertas. Qual a solução para minimizar a sensação de “aonde eu estou?” de quem chega num lugar assim?

O QUE ROLAS POR AÍ?

Abaixo, uma coleção de soluções que vi em algumas falésias por onde escalei e minha opinião sobre cada um:

identificação com pintura. Feio pacas, na minha opinião. Depender da aptidão artística da pessoa é temeroso, além de exagerado.

Identificação com pintura. Feio pacas, na minha opinião. Depender da aptidão artística da pessoa é temeroso, além de exagerado. Só se justificaria em locais onde as placas são roubadas ou vandalizadas. Brenda, Itália.

 

Beeeem desastroso!. Algum lugar da França. Imagem do Fred Quintão.

Beeeem feio! Imagem do Fred Quintão. Algum lugar da Suiça.

 

Pedreira de Teresópolis, RJ. Imagem do Bruno Eduardo Rivera

Pedreira de Teresópolis, RJ. Euro style.

 

Esparadrapo no bloco. Vida útil reduzida. Cocalzinho, GO.

Esparadrapo no bloco. Vida útil reduzida. Cocalzinho, GO.

 

Acho as pedras grandes demais e podem ser retiradas do lugar eu surrupiadas. Las Animas, México.

Acho as lacas pedras grandes demais e podem ser retiradas do lugar ou surrupiadas. Las Animas, México.

 

Lacas esculpidas em Indian Creek, EUA.  @ devinfin

Lacas esculpidas em Indian Creek, um point de escalada tradicional nos EUA. @devinfin

 

Parece bacana, mas depende de internet, manutenção de site... e achei muito grande e exagerado.

Parece bacana, mas depende de internet, manutenção de site… e achei muito grande e exagerado. Tenno, Itália.

 

Precisa de placa ou guia para identificar o número da via. Resolve em parte. Arco, Itália.

Precisa de placa ou guia para identificar o número da via. Resolve em parte. Arco, Itália.

 

Nalgum lugar do Kentucky. Bizarro. Imagem: Samantha Soifer.

Nalgum lugar do Kentucky. Bizarro. Imagem: Christopher Stoll.

 

Identificação no Campo-Escola São Bento do Sapucaí, instalada pela Prefeitura em 2014., num projeto pioneiro que sinalizou outras vias populares, como a "Normal" do Bauzinho.

Identificação no Campo-Escola São Bento do Sapucaí, instalada pela Prefeitura em 2014, num projeto pioneiro que sinalizou outras vias populares, como a “Normal” do Bauzinho.

 

Melhor opção, e se o povo for civilizado, um rebite basta.

Boa opção na minha opinião, e se o povo for civilizado, um rebite basta. Potrero Chico, México.

 

Essa é minha proposta. Se instalada há 30cm do solo, não gera problema algum. Em setores com muitas vias, uma identificação a cada 5 vias deve ser o suficiente.

Essa é minha proposta. Se instalada há 30cm do solo, não gera problema algum. Em setores com muitas vias, uma identificação a cada 5 vias deve ser o suficiente. É menor do que o olhal de um grampo ou de uma chapeleta. E dura uns 30 anos.

 

UMA PROPOSTA DE IDENTIFICAÇÃO

Dos sistemas que eu conheci, considero a plaquinha a melhor opção. Acho que a identificação das vias principais de cada setor, é mais do que o suficiente para um visitante contar as vias para a direita e para a esquerda e se localizar.

Vou usar algumas das considerações negativas que apareceram no Instagram e argumentar sobre cada uma delas, que acredito serem as principais, uma vez que apareceram diversas vezes. Argumentações do tipo “no meu tempo….” não merecem nem menção. Ow! estamos em 2021.

“A chapinha é fixa e fere a rocha.”  “Não sou contra a identificação, mas não acho que para isso precise chumbar algo na pedra.”

Entendo a preocupação com o mínimo impacto, mas e a quantidade de blocos e agarras que derrubamos nas conquistas? Mudamos a rocha cada vez que a tocamos e pisamos. Fora as quantidades consideráveis de vegetação que retiramos do lugar para limpar o caminho para uma nova via.

Identificação faz parte das informações necessárias para o escalador não se machucar, por exemplo, entrando em uma via de proteção móvel, achando estar em uma com proteção toda fixa. Se há justificativa para furar e instalar uma proteção fixa, também há para sinalizar a via corretamente. Antes de entrar na via com um croqui detalhado para saber por onde ir, que equipamento levar, como descer… é necessário localizar a via.

O rebite da placa de identificação usa um furo de 4mm. Um único grampo P precisa de um furo de 12,4mm. Portanto eu considero a intervenção praticamente inócua.

Grampo P necessita de um furo com 12,4mm de largura. O rebite da plaquinha, apenas 4mm.

Grampo P necessita de um furo com 12,4mm de largura. O rebite da plaquinha, apenas 4mm.

“E a poluição visual?”

Há outras práticas muito mais poluidoras e aceitas simplesmente pelo fato de estarem enraizadas no way of climb dos escaladores. Um exemplo gritante são as grandes quantidades de marcas de magnésio que ficam na rocha após serem escaladas, eventualmente ainda, polindo as agarras.

A sugestão das lacas de pedra pintadas surge geralmente associada a uma opção menos impactante visualmente. O que eu não consigo entender, é como uma laca de pedra no mínimo 20 vezes maior que a plaquinha de 2x5cm, pode passar menos desapercebida do que um pedaço de alumínio fixo a 30cm do solo? Sem contar que já houveram casos de trocarem as pedras de lugar por maldade, atirarem as pedras longe e roubarem, o que as torna suspeitas.

Houveram pessoas que sugeriram placas de madeira, que são igualmente grandes e tão poluidoras visualmente quanto as pedras pois são ainda maiores, com o agravante de uma curtíssima vida útil de talvez 3 ou 4 anos.

A plaquinha deve durar uns 30 anos, por isso acho a melhor e mais realista das opções do ponto de vista tanto da poluição visual quanto da durabilidade.

“O ideal seria uma placa na entrada de cada campo de escalada, com um QR code em que possamos acessar um guia ou croqui digital.”

QR Code só funciona com sinal de Internet. Na citada face mineira da Divisa e muitos outros setores, não há sinal de celular.

E não menos importante, alguém precisa arcar com os custos da coleta de informações e manutenção do site no ar. Junta-se o risco de o administrador do site retirar o conteúdo da internet por qualquer motivo operacional, tecnológico ou pessoal e tudo se perde.

+Vou fazer aqui um adendo sobre outra questão que é a violação de Direito Autoral, já que muitos dos sites que oferecem croquis “grátis” na verdade os pirateiam, não respeitam o trabalho de pesquisa e prejudicam assim os autores e a impressão de novos Manuais.

Não me comprometa!

Pessoal, estou aqui expondo uma demanda, minhas opiniões e as possíveis soluções para serem debatidas. Em cada lugar, a comunidade de conquistadores deve resolver por consenso e experiência, a melhor forma de melhorar a experiência dos seus escaladores e visitantes. Não estou sugerindo colocar placas em vias que os conquistadores não estão de acordo, nem colocar outdoors gigantes em todas as vias do universo, ok?

Estou apenas dizendo que álcool é um bom combustível e que na cerveja é bem bom, não estou sugerindo usá-lo para botar fogo no mundo.

Bom senso sempre.

Leia também: https://eliseufrechou.com.br/sinalizacao-dogmas-e-haters/

Eliseu Frechou

Eliseu Frechou

Guia de montanha e instrutor de escalada. Iniciou no esporte em 1983 e desde então se dedica ao montanhismo e à escalada tempo integral atuando em diversos segmentos, mas principalmente na organização de expedições, produção de documentários e filmes.


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124 comments

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  1. André Luiz
    André Luiz 3 setembro, 2021, 09:36

    Apoio à iniciativa, se é para facilitar e evitar acidentes a sinalização é bem-vinda, quanto ao impacto, é irrisório mediante o impacto feito na abertura das vias. Querer criar problema com isso é puro Mi Mi Mi.

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  2. Neudson Aquino
    Neudson Aquino 31 maio, 2021, 21:25

    Cara, vou deixar aqui minha contribuição do ponto de vista de alguém que já trabalhou em alguns guias de escalada aqui no Nordeste (as ultimas edições do EENe foram todos guias que eu trabalhei). Eu acho uma ideia interessante, de baixo impacto, que pode ser usada em alguns picos pra trabalhar em conjunto com o guia pra fazer o visitante se localizar. Muita gente falou que se já tem guia pra que a plaquinha, mas acontece que em alguns picos, dependendo do tamanho da parede, da densidade de vias e da presença ou não de marcos visuais, é bem difícil você conseguir uma solução eficaz pra situa a pessoa na parede e localizar as vias certas. Ter uma plaquinha discreta como essa, a intervalos regulares, obviamente a ser definidos pela gestão do pico, ia ser de uma grande ajuda pra algumas situações. Ainda não encontrei um pico que eu frequento onde eu vislumbre a necessidade, ainda, de usar, mas consigo enxergar alguns lugares que no futuro seria interessante.

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  3. ToNTo
    ToNTo 21 maio, 2021, 10:39

    Hola, gostaria de colaborar aqui expressando minha perspectiva.
    Eu entendo a vontade e a necessidade de identificar vias de escalada em setores esportivos densamente equipados. E considero isso um argumento válido suficiente para ter essa discussão.
    Acho desnecessário, e um pouco de exagero, trazer o (forte) argumento de segurança para a mesa dessa discussão de sinalização. Em falésias esportivas não vejo essa correlação da sinalização com menos acidentes. No exemplo citado várias vezes e em outro post, o acidente lá ocorreu por conta de despreparo e principalmente por erros de julgamento e despreparo. Tornar isso em “o acidente aconteceu porque entrou na via errada porque não tinha plaquinha” é um deserviço na processo de formarmos bons escaladores, onde preparo e bom julgamento são necessários para se escalar seguro em todas fases da sua vida como escalador. E devemos usar infortunios como esse acidente para aprender, e essa simplificação de que “foi por não saber a via” me incomodou porque eu acho que cancela a possibilidade de ter aprendizados mais profundos e relevantes deste infortuno acidente.
    Sinceramente, eu estou OK com uma plaquinha a 30cm do chão com 4cm rebitada para cada 5 vias. Com a plaquinha bem feita, as letras feitas com punção. Legal acho que fica discreto e resolve o problema. Do exemplo que você postou Eliseu “Sika 9A”, tá ótimo. Eu apoio isso, mas com 2 medos no coração:
    1) que como “precedente” discutido na comunidade isso, com o passar do tempo vire um festival de tamanhos alturas lugares e qualidades de plaquinhas. Dá pra fazer uma coisa tanto feia quando não durável……. e também colocar em lugares que as tornam nada discretos… E também derivar para outras coisas, como pintar a rocha, e outras sinalizações diversas… Enfim, difícil falar em criar um “padrão” no mundo da escalada e mais difícil ainda em todos seguirem um padrão…. Mas acho que uma parte importante da discussão aqui não somente sobre sinalizar ou não, mas como vai ser abordado esse limite do que é aceitável, se possível um acordo coletivo ao redor disso.
    2) aqui é um medo no coração que vem de alguém que tem o privilégio de passar grande parte da vida (e escalar, não muito ultimamente) em ambientes realmente preservados e selvagens, muito, muito longe de qualquer plaquinha. E a escalada foi quem me trouxe, como caminho de vida até aqui. Eu acredito que existe o perigo da escalada perder o potencial de levar as pessoas a uma profunda conexão com o ambiente natural. A escalada tem muitos outros potenciais, como o esportivo, os de desenvolvimento pessoal e auto conhecimento, enfim… meu medo é que na real eu vejo que todos esses potencias, que sempre existiram desde os primórdios mudaram o seu equilibrio, e o fator de conexão com a Natureza acaba sendo a cada dia menor e menor e menos dentro da comunidade como um todo, enquanto que outros fatores, como o esportivo, o social, o pessoal ganham força. Como eu já disse, eu estou 100% Ok com uma sinalização feita dentro de padrões estabelecidos. Repito isso, para que fique bem claro o ponto que eu trago a seguir. Trata-se de algo que eu vejo a nossa comunidade fazer, de forma intensa (e estou falando internacionalmente também, não só aqui) só que sem estar consciente. Que é a urbanização da Natureza feita por uma comunidade que historicamente sempre lutou contra o Humano Economico/Financeiro fosse lá destruir a Natureza.
    Acho que para explicar meu ponto, vou pedir licença para fazer um time lapse na Divisa, que foi mencionada tantas vezes. Mentalmente vá lá, e imagina o ligar antes da primeira via ser aberta. Aí imagina com 30, uns anos depois. Tente olha não só a parede, mas tudo, 360 ao seu redor. Aí 100 vias. Aí sei lá quantas tem hoje… Claro, continua um lugar super agradável, com árvore, com verde, um alento para qualquer Paulistano que passou a semana emparedado no concreto. Mas você há de concordar comigo, que a tendencia, é transformar o lugar em algo mais próximo de uma academia de escalada de São Paulo do que de um ambiente natural. Veja, como a própria vontade de ter a facilidade da tag da via se transfere para a falésia.
    E como eu já disse, estou bem com isso. Lamento, mas não quero convencer ninguém de mudar, minha esperança é só trazer perspectiva para possibilitar em você um insight pessoal de como você quer ver a escalada e o ambiente natural. Tenho esperança que você veja inconsistências entre as coisas que você quer e acredita para a Natureza também estejam se refletindo de forma consciente no seu comportamento, e que você de forma inconsciente esteja fazendo escolhas e opções que vão contra o que você acredita.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 27 maio, 2021, 21:50

      Tonto,
      Obrigado pela contribuição meu camarada. Sua clareza sempre acrescenta em muito nos debates, e é importante para chegarmos num consenso sobre o que é bom e o que não é legal.
      Em relação ao acidente na Ana Chata, a falta de sinalização não foi a única culpada pela tragédia, mas se ao invés de (mesmo sem croqui, que foi a maior falha), errar a rota a dupla tivesse entrado na Peter Pan, certamente o desfecho seria outro. Mas essa é a minha opinião de quem participou do resgate e conversou com o companheiro do falecido. E respeito a sua no ponto de vista de que apesar de a Ana Chata ser uma pequena montanha, deve ser preservada ao máximo como terreno de aventura. Como disse, lá não é nem de longe necessário sinalizar as vias.

      No restante do seu texto, eu assino embaixo, pois suas preocupações são as minhas também. A ideia, desde o início foi expor o problema que todos sabem existir em lugares como a falésia dos Olhos, Divisa, Cipó… e que precisa ser abordado para que não tenhamos iniciativas ruins. O respeito ao Direito Autoral e ao que os conquistadores decidirem deve ser respeitado, assim como em lugares onde muitas pessoas equipam e conquistam vias, todos devem ser ouvidos e o consenso deve nortear a adoção do método.

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  4. Marco A. Nalon
    Marco A. Nalon 28 abril, 2021, 20:27

    Tudo que é novo sempre assusta um pouco né. As áreas de escalada esportiva são, de longe, as com maior frequência de escaladores, e isso vem sempre crescendo. O impacto é inevitável, e sempre buscamos as melhores práticas para diminuí-lo. Nem sempre um ótimo croqui da área é o suficiente para que o escalador se situe na área. O público que procura por essas áreas de escalada esportiva busca não só por vias de qualidade, mas um ambiente mais acessível e sociável. Penso que a identificação das vias, como está proposto, não traria nenhum efeito negativo, muito pelo contrário. Imagine-se chegando pela primeira vez em um local com dezenas de vias e com poucas referências de localização e ninguém para perguntar. Vi as plaquetas colocadas no Setor Mineiro da Pedra da Divisa, e achei bem melhor do que etiquetas presas em chapeletas ou mesmo os croquis colocados em recipientes próximos às bases. Acho que esse tipo de intervenção tem espaço no ambiente esportivo. Podia até ser um QR Code que além do nome da via mostrasse as mensagens de “CUIDE DE SEU LIXO” “NÃO FAÇA BARULHO” “SEJA EDUCADO” “USE PROCEDIMENTOS DE ESCALADA ADEQUADOS” …. e a lista vai longe (rsrsrsrsrsrsrs). Brincadeiras a parte, uma boa inciativa. Toda hora está aparecendo uma falésia nova, principalmente agora na pandemia, que ninguém conseguiu viajar e ficou mais no seu pedaço explorando possibilidades. Abraços.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 29 abril, 2021, 13:21

      Valeu pelo comentário e considerações, Marcão. Realmente ainda precisamos avançar muito em diversas frentes.

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  5. PAULOI MENEZES
    PAULOI MENEZES 27 abril, 2021, 19:28

    Boa tarde Eliseu!!!
    Cara sou totalmente a favor da colocação das placas de identificação das vias, ainda mais sendo feita da maneira que esta sendo feita, de forma discreta e objetivas.
    Não concordo que venha a ser uma poluição visual para a parede pois se compararmos com o tamanho de uma chapeleta é praticamente igual, então se pé permitido colocar proteções fixas na parede porque não identifica-las de modo discreto e didático como vem sendo feito ? seria no mínimo uma incoerência.
    de uns anos pra cá o numero de escaladores só se faz aumentar, portanto o grande número de novatos nas vias também só aumenta as plaquinhas com certeza vão ajudar os incitantes a se orientar melhor na parede e evitar entrar em uma via que não é realmente o grau que ele esta escalando nem tão pouco o grau de exposição que o mesmo esta acostumado a escalar, portanto o setor de escalada vai ficar mais seguro.
    Como escalador, conquistador e montanhista a mais de 20 anos, acredito que esta atitude só ira acrescentar em nosso esporte então tem meu total apoio e aproposito vou colocar as plaquinhas em minhas vias que conquistei e nas próximas que irei conquistar, pois nosso esporte tem que evoluir.
    PARABÉNS ELISEU PELA INICIATIVA!!!!!

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    • Elder Resende
      Elder Resende 28 abril, 2021, 14:09

      Parabéns Eliseu pela iniciativa. Sou totalmente a favor da identificação com as plaquinhas. Principalmente seguindo um padrão pra não virar bagunça. Já conheço seu trabalho e experiência há anos e sei que antes você fez uma ampla consulta de outros picos e traz uma experiência incrível de outros picos fora do Brasil. Infelizmente no Brasil temos uma dificuldade de adaptarmos a novas idéias mesmo que sejam úteis. Não podemos olhar apenas para as nossas necessidades. Mas devemos perceber que a comunidade de escaladores no país cresceu muito e se diversificou. Com a identificação todos ganham com isso, inclusive a natureza porque muitas vezes ficamos pisoteando o mato tentando identificar vias. E com a identificação preservamos também o meio ambiente. Como Eliseu há colou uma plaquinha em nada polui visualmente o setor. Se observamos picos da Europa estamos precisando dar um UP não só nas vias, mas no conjunto como todo. E a organização de algo é o primeiro passo para inclusive adquirirmos respeito diante das autoridades que tentam muitas vezes proibir setores. A organização de trilhas e setores é um grande passo para que a escalada em rocha no país seja mais respeitada e valorizada. Parabéns mais uma vez pra quem sai na frente em defesa dos picos de escalada e da organização destes. Forte abraço

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  6. Marcos Padilha
    Marcos Padilha 26 abril, 2021, 21:58

    Eu acho que tem que ter as chapas sim e isso não tem nada haver com militares, é uma segurança para os escaladores, nos últimos anos as atividades em montanha tem aumentado bastante no Brasil, porem como sempre digo nos cursos, o brasileiro na maioria das vezes primeiro vai fazer a atividade na grande maioria das vezes sem conhecimento técnico suficiente, depois de passar algum perrengue ele procura um curso para aprender com um profissional da area, acredito que esse tipo de sinalização ajuda a todos principalmente os menos experientes, mostra qual o grau de escalada da via oque também é importante e PRINCIPALMENTE ajuda na prevenção de acidentes que muitas vezes podem ser fatais.
    Há 12 anos ministro Cursos de Atendimento a Emergências em Áreas Remotas com o objetivo de ensinar as pessoas a realizarem suas atividades com segurança, e caso venha a acontecer algum acidente ou incidente que saibam como agir para evitar maiores danos.
    Como ex-fuzileiro, me cabe lembrar que quando a sociedade civil não dá conta de resolver um problema são os MILITARES que são chamados pra ajudar, muitas vezes em condições que ninguém gostaria de estar. E por mais atrasados que sejam os militares é pra eles que todo mundo liga quando uma desgraça acontece, desde ter que entrar em comunidade no RJ, até grandes desastres causado por deslizamentos ou enchentes.

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  7. Glauco
    Glauco 23 abril, 2021, 20:38

    A utilização de sinalização de vias é muito bem vinda, quando feita de modo sutil, como é o caso. Não só facilita a localização e o desfrute, mas evita ainda acidentes desnecessários.
    A falsa noção de interferência ou de poluição visual neste caso é um equívoco visto que a escalada produz inevitavelmente interferências no ambiente natural. Cada chapa, cada trilha de acesso gera interferências. A relação entre sociedade e natureza é parte do nosso estar no mundo, a questão não é interagir, mas sim como interagir de modo adequado.

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  8. Marcello Ramos
    Marcello Ramos 23 abril, 2021, 02:56

    Todos que já escalam há um tempo ou já viajaram para zonas de grande concentração de vias, já se depararam com o mesmo problema, de saber em qual via estariam entrando. Experiências em diversos picos pelo mundo mostram a grande ajuda que as identificações das vias propiciam aos escaladores e, principalmente, aos iniciantes, que não possuem ainda uma leitura de terreno tão desenvolvida quanto à de cordadas mais experientes. Essa medida deveria ser estendida, inclusive, a paredes com grandes concentrações de vias, mesmo não sendo de vias esportivas. Considero mesmo mais uma medida de segurança! Apoio completamente a iniciativa.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 23 abril, 2021, 10:11

      Ramos, você é um escalador que tem meu máximo respeito como esportista e ser humano, e é uma honra tê-lo no debate, acrescentando e fazendo coro mais uma vez para a volução da escalada. Abração.

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  9. Shoraia Bernardes Inoue
    Shoraia Bernardes Inoue 23 abril, 2021, 01:10

    Oi Eliseu, parabéns pela iniciativa de identificação das vias, adorei seu artigo.
    Não sou guia de escalada, sou apenas uma iniciante nesse mundo vertical e apaixonada pelo montanhismo.
    Acredito que tudo que seja feito para o bem dos Escaladores será sempre bem vindo!!!!

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  10. Ana Lígia Fujiwara
    Ana Lígia Fujiwara 22 abril, 2021, 21:35

    Oi Eliseu! Achamos muito legal você ter tomado a iniciativa de colocar esse assunto em pauta!

    Uns anos atrás fizemos um evento na Falésia do Colorido, interior de SP, para apresentar um Setor novo à comunidade. E apesar do croqui, sentimos que poderia haver confusão, por ter muita gente de fora e porque as vias são bem próximas umas das outras. Conversamos com os conquistadores locais, para escrevermos o nome da via, com caneta permanente, numa pedrinha e colocá-las na saída das vias.
    Tivemos um bom retorno em relação a isso, as pessoas nos disseram que isso ajudou bastante a localizar as vias.
    O problema disso é que com o tempo, algumas pedrinhas somem, outras quebram. Achamos algumas embaixo de folhas e de terra depois das chuvas. Eu tive que refazer algumas.

    A ideia dessa plaquinha pode ser interessante. Se for bem discreta.
    Um abraço!

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 23 abril, 2021, 12:27

      Ana, muito bom ler sua experiência com as pedras e como em outros lugares, elas tem vida efêmera. Aqui nós já sinalizamos com o nome da via impresso e plastificado, preso com um arame perto da base, e também durou só 2 anos.

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  11. Rodrigo Genja
    Rodrigo Genja 22 abril, 2021, 18:29

    Parabéns pela iniciativa. Isso não polui nada comparado com o tanto que melhora a experiência dos usuários. Só o resgate de um escalador que se machucou por entrar em via errada já provocaria muito mais impacto que essas miniplacas. Mas acho que algumas pessoas não estão preparadas pra essa evolução. Se prepara pra quando tivermos que falar sobre mudar nomes de vias ofensivos e preconceituosos pq vai ser ainda pior rsrs e mais uma vez parabéns e obrigado, desta vez tive que tirar o chapéu!

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 22 abril, 2021, 20:22

      Concordo plenamente, Rodrigo. Como grande conquistador de vias, e Xerife de locais importantes, conhece as necessidades de cada lugar, e as dificuldades encontradas pelos visitantes e iniciantes. Eu mesmo já me perdi no Cipó e diversos setores, tendo croqui em mãos.
      Obrigado pelo apoio. Vamos em frente!

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  12. Nicola Martinez
    Nicola Martinez 22 abril, 2021, 16:03

    Parabenizo a atitude de levantar a discussão a toda comunidade, li a matéria e muitos dos comentários tentando entender os que são a favor e os contra. Passei por setores de escalada na Itália e Suíça onde vi os nomes pintados, a identificação é interessante pra que as pessoas se localizem melhor… concordo com o Alê que o grau pode mudar com quebras de agarras deixando as vias mais fáceis ou difíceis… Acabei de voltar de uma viagem de 2 meses a indiAn creek onde algumas chave facilitam a identificação, não necessariamente todas. Por lá as pessoas pegam uma placa de pedra, escrevem o nome, grau e data do First ascent. Acho está forma de identificação com rebite e placa uma forma durável e de mínimo impacto. Parabéns mais uma vez… vamos deixar as discussões aqui de forma sadia e abertas a diversos pontos de vista tentando entender cada um deles… forte abraço. Nick

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 22 abril, 2021, 20:31

      Obrigado pelas contribuições, Nick. Muito legal saber desse modo de fazer em Indian Creek, que é um lugar que chove pouco e não tem as intempéries do clima tropical. Talvez seja uma alternativa que funcione bem no Norte e Nordeste. O nome pintado funciona também, como sugere o Luiz Clement e o Vini, que estão na Europa e vivem essa realidade. Eu vou tentar a plaquinha por questão do tamanho, durabilidade e dificuldade de tirar do lugar, além de não ser atrativa como objeto decorativo. Daqui um tempo, teremos uma ideia melhor, com várias setores usando sistemas diferentes.

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      • Nicola Martinez
        Nicola Martinez 23 abril, 2021, 21:28

        Concordo contigo… Acho que as plaquinhas pro Brasil são uma solução muito boa e duradoura !!! Parabéns por estar sempre chamando a responsa no peito e dar a cara a tapa (literalmente)… Mete ficha

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  13. Luis Clement
    Luis Clement 22 abril, 2021, 14:47

    Fala Eliseu, pessoalmente não condeno o uso de tinta. Para mim faz parte da arte de criar um caminho, o suor do artista. Claro, o mais importante é respeitar as regras e o bom senso local ao escalar, como sempre fizemos no passado. Aqui na França o que seriam os blocos de Fontainebleau se não fosse a organização dos circuitos em cores e números pelos milhares de problemas que temos à disposição do mundo da escalada?
    Pois em breve você terá meu apoio para sua iniciativa e para marcar o meu caminho e o de Claudia. Grande abraço e não desanime. O mundo é feito por aqueles que sujam as mãos e constroem e não por aqueles que apenas escondem e criticam. Eu fui, vamos subir, Luis.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 22 abril, 2021, 14:59

      Obrigado pelo apoio, meus amigos. Vocês fazem parte dessa história e sabem sobre o que estamos falando e a importância do tema ser discutido.

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  14. Alto Estilo
    Alto Estilo 22 abril, 2021, 14:45

    Excelente idéia! A Alto Estilo apoia esta idéia!

    Só qhe acho que dois rebites seriam melhor que um. Do contrario algumas plaquinhas vão acabar sumindo do setor

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 22 abril, 2021, 15:02

      Legal pessoal, vamos acreditar na civilidade neste primeiro momento. Se não der certo, realmente sua alternativa ou a que o Luis Clément e o Vini sugerem (a pintura), seja a alternativa seguinte. Estamos preparados para pedir o banimento de vândalos junto aos proprietários, caso haja esse tipo de comportamento.

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  15. Bruno Matta
    Bruno Matta 22 abril, 2021, 12:34

    Prezado Eliseu,
    Discordo e enumerei alguns pontos do seu texto que ao meu ver não são sólidos e consistentes, suficientemente para embasar essa sua proposta.
    1. Mínimo impacto: como você mesmo citou a escalada por si só é impactante, assim como o fato de vivermos no planeta; o que é possível fazer para minimizar os impactos ambientais? A grampeação, talvez não seja a melhor opção, pois sem ela grande parte das vias deixariam de existir. Enfim, alguns impactos são inevitáveis e outros são evitáveis (trilhas erodidas, lixo nos setores, magnésio nas agarras poderia ser evitado se cada pessoa desse uma escovada entre um pegue e outro, entre outros). Considero a colocação de um material metálico na base de uma via de escalada um impacto visual, simplesmente para marcar a via, esse é um tipo de impacto da escalada evitável;
    Além de que, pessoalmente, essas placas, me lembram aquelas plaquetas militares e atualmente no contexto do nosso país, os milicos representam o que há de mais atrasado em diferentes aspectos. Eu entraria em uma via com plaqueta com uma repugna e asco da mesma.
    2. Segurança: esse é um argumento falacioso que você utilizou. Tanto eu como você escalamos há décadas em São Bento do Sapucaí e não me recordo de nenhum acidente que tenha ocorrido em algum setor esportivo (Divisa, Olhos, Vista Aérea, entre outros) pelo fato do escalador ter se perdido e entrado em alguma via errada. Por favor me corrija se eu estiver errado!
    Quem nunca entrou em uma via achando que estava em outra? Mas acidentes ocorreram?
    Não vejo esse argumento válido, já que nunca houve essa demanda por aqui, todos os setores são frequentados e as pessoas sempre conseguiram escalar com segurança sem as plaquetas.
    3. Alternativas: croqui-pet é uma opção bem consolidada e utilizada em alguns setores com sucesso, claro que requer uma pequena manutenção periódica em função do material se degradar ao longo do tempo, mas evita a colocação de uma plaqueta metálica e de um impacto adicional da escalada ao setor.
    Foto-croqui do setor também pode evitar que as pessoas entrem em vias erradas, muitos exemplos mundiais de croquis de sucesso usam fotos com as linhas traçadas, o que minimiza a chance de vc errar a via que queria entrar.
    Acho importante a discussão, mas é necessário tomar cuidados antes de levantar a bandeira dessa maneira para esse assunto. Você é um influencer e formador de opiniões, então apresentar um modelo desse sem uma ampla discussão pode gerar impactos imprevisíveis, outros escaladores podem adotar essas plaquetas sem ter a real dimensão do que isso pode acarretar.
    Boas escaladas
    Bruno

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 22 abril, 2021, 14:49

      Bruno,
      Respeito sua opinião mas obviamente que discordo dela. Muita gente já se meteu em roubada nas vias da Divisa, nomes foram trocados na falésia dos Olhos pois novas vias foram conquistadas e o croqui não segue a mesma velocidade de impressão das conquistas de vias novas, o que uma placa a cada 5 rotas poderia facilmente resolver.
      Sobre o croqui-pet, funciona se alguém ficar full time trocando e atualizando os mesmos. Se alguém está fazendo esse serviço, ok, não precisa plaquinha, sou de acordo.
      Também não entendo como uma plaquinha de 5cm estraga a sua escalada, é muito foco numa coisa minúscula, sendo que a mesma pode ajudar muitas outras pessoas. Aí eu peço que você pense no coletivo e não só na sua relação particular com a escalada. A idéia é colocar apenas onde há adensamento, e talvez sejam lugares aos quais você nem frequente.
      Com relação a aparência militar das placas, você pode sugerir um outro modelo também. Registrei com imagens os modelos que estão acima, mas certamente que devem haver muitos mais, e até algum melhor que você conheça. A discussão é para isso.

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      • Bruno Matta
        Bruno Matta 22 abril, 2021, 15:53

        Eliseu,
        Imagino que inúmeras pessoas devem ter passado por roubadas na Divisa ao longo dos últimos anos, não só por entrar erroneamente em alguma via, como também por outros fatores que o praticante de um esporte outdoor pode estar sujeito. Quem se dispõe a praticar um esporte como a escalada aceita uma série de riscos.
        Mas houve algum acidente de fato em função de algum escalador ter entrado em uma via errada? Creio que a % deve ser mínima, comparado a escaladores que não sofreram acidentes. Vc tem essa informação? Pois é de extrema relevância para propor uma intervenção adicional desse porte em um ambiente natural.
        Frequento diferentes setores de esportivo no Brasil, inclusive no quintal de casa (olhos, divisa, entre outros) e nunca escutei um relato de algum acidente por alguém entrar em uma via errada e/ou da necessidade de etiquetar as vias com as plaquetas.
        Os olhos é um bom exemplo, as vias todas são 100% seguras, com grampeação no padrão esportivo e mesmo se você equivocar e entrar na via errada não irá correr risco nenhum de se machucar. Além de que é um setor que tem durante a sua temporada, pessoas diariamente escalando lá, ou seja, é possível vc pedir infos/betas para outras pessoas.
        Já a troca de nomes, acaba sempre rolando também e isso não minha visão minimalista não justificaria uma adição de um impacto adicional no setor de escalada. Isso acaba sendo corrigido no momento da atualização do croqui.
        Enfim, se é um caminho sem volta a marcação das vias, sugiro fazer testes com modelos menos impactantes. Antes de avançar na disseminação das plaquetas. Um grupo de pessoas (associação, por exemplo) pode assumir o papel de realizar a manutenção das croqui pets.
        Um outro modelo que vejo com bons olhos, é a marcação das vias em pedras/lacas caídas no chão, elas já fazem parte do ambiente natural e possuem uma característica bem mais orgânica em termos de impacto visual comparativamente com uma plaqueta metálica e cada conquistador/equipador pode fazer uma arte diferenciada e assim evitar padrões rígidos e parecidos com militares.

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        • Eliseu Frechou
          Eliseu Frechou Author 22 abril, 2021, 16:00

          Aqui vai um relato de acidente causado por erro de via: http://eliseufrechou.com.br/sinalizacao-dogmas-e-haters/
          Sobre ss pedras são 20 vezes maiores do que a plaquinha, e podem ser roubadas ou mudadas de lugar. A tinta na pedra dura pouco, talvez 5 anos. A placa dura 30 anos

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          • Bruno Matta
            Bruno Matta 22 abril, 2021, 16:52

            Eliseu, esse relato é sobre um acidente que ocorreu na Ana Chata, o que não se aplica ao foco da discussão que é de vias esportivas. Desculpe se entendi errado. Ou você está sugerindo de utilizar as plaquetas em vias longas?
            As pedras podem ser maiores e/ou menores irá depender da disponibilidade existente no setor, já com relação as pedras serem roubadas ou mudadas de lugar, me permita te parafrasear: “vamos acreditar na civilidade neste primeiro momento”.
            O uso de um croqui-pet com um foto-croqui digital, poderão ter resultados tão bons quanto das plaquetas ou das pedras/lacas caídas no chão. Vale a pena testar diferentes modelos com menor impacto do que as plaquetas metálicas antes de avançar na sua disseminação, apenas com resultados de pequenos pilotos, algo desse natureza pode ser proposto.

          • Eliseu Frechou
            Eliseu Frechou Author 22 abril, 2021, 20:42

            Bruno, o exemplo do acidente é exemplo de causa-efeito da falta de localização. Sobre as pedras pintadas, converse com pessoas que comentaram sobre as pedras pintadas e ouvirá que elas degradam cedo demais. Eu não me convenci sobre a efetividade do sistema. E não quero ter que refazer pinturas de 30 pedras a cada 4 anos. Mas se o lugar que você propõe fazer um piloto com as pedras é ok, os escaladores respeitam e as condições de durabilidade são boas, por favor faça o piloto e depois de um tempo compartilhe a experiência que será bem vinda.
            Nosso piloto das plaquinhas já está feito no setor MG da Divisa. Nos 3 setores: Cangaço, Ditados e cervejas, há 30 vias, mais de 350 chapeletas, e somente 6 plaquinhas, suficientes para identificar e localizar as principais vias e delas as demais. Para mim, zero impacto.

  16. Régis
    Régis 16 abril, 2021, 23:38

    Olá! Considerando as condições atuais dos
    Setores de Escalada MS, por ora não cabe darmos ao trabalho de fazermos tais tipos de identificações físicas considerando a baixa densidade de vias nas falésias. Por ora estamos com projeto de elaborarmos um Guia de Escalada/MS. Somos amadores e poucos voluntários (pra não dizer que estou sozinho nessa por ora).

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  17. Renan Nogues Cassani
    Renan Nogues Cassani 15 abril, 2021, 11:41

    Bela iniciativa, Eliseu!

    Acho totalmente valido essas plaquinhas e de grande necessidade.
    Conforme descrito por você, não precisa por em todas, mas nas principais já vai ajudar muito o escalar a se localizar no pico.

    Não acho que seja uma poluição visual nem que degrada o meio ambiente, até porque os picos estão cheio de gente jogando lixos em todo canto, as rochas cheias de magnésio pra todo lado, vias sendo polidas nas escovas, caixas de som altas.. então creio que esse será o de menor impacto.

    Mas como fato de curiosidade, por não haver placas de identificação no pico.
    Muitas vias estão sendo trocadas os nomes por confusão e falta de informação e ate as extensões das vias estão sendo criadas em cima do nome errado.
    Exemplo da correção que fui fazer ao seu post no Insta, no qual você me explicou, sobre as vias Dark Néctar e Olhos de Fogo na Falésia dos Olhos.
    No qual tem a extensão da Dark, que vira Joana Dark. Só que, na verdade ela é extensão da Olhos de Fogo.
    Uma desinformação de anos que poderá ser resolvida com uma simples plaquinha.

    E claro, o mais importante, ela poderá evitar muitas confusões de entrar numa via achando que é outra e vice versa, podendo esta colocando a própria vida em perigo.

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  18. Alê Silva
    Alê Silva 13 abril, 2021, 22:58

    Sem dúvida Eliseu, feito com bom senso e de forma discreta a plaquinha é uma solução excelente, isso se chama evolução do esporte. Não tem como usar argumentos da década de 80 pra defender o mínimo impacto numa realidade atual de milhares de escaladores e vias.
    O não uso da plaquinha em muitos points esportivos gera um impacto muito maior!
    Só concordo com a Ingrid que talvez não seja interessante colocar o grau, uma vez que isso pode mudar ao longo do tempo, tanto para vias recém abertas como vias antigas com quebras de agarras e tal.
    Grande abraço e valeu mais uma vez pelo empenho!

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 13 abril, 2021, 23:19

      Esse empenho é coletivo, né Alê. Você e a galera que se pronunciou aqui, estão todos nessa mesma luta pela evolução e quebra de paradigmas que só servem de lastro para um crescimento consciente.

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  19. Cláudio
    Cláudio 12 abril, 2021, 23:15

    Muito bom Eliseu, gostei da ideia da plaquinha em algumas vias como citou. Apenas o nome é graus, o resto das informações a pessoa encontra no guia ou croqui do local.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 13 abril, 2021, 10:15

      Legal Claudião, a falésia Paraíso tem muitas vias e setores e se vocês identificarem as principais, a galera já se encontra com o guia.

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  20. Wiland
    Wiland 12 abril, 2021, 18:40

    Sou totalmente a favor e as plaquinhas servem bem ao propósito. É sim uma questão de segurança nas falésias. Serão muito bem vindas.

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  21. Irivan Burda
    Irivan Burda 12 abril, 2021, 13:40

    Nas escaladas pelo mundo já encontrei diversas maneiras diferentes de sinalização das vias de escalada. cada escola faz do seu jeito e as vezes causando um impacto muito grande em quem não é acostumado com esse tipo de sinalização.
    o que mais gostei foi em Paklenica na Croácia. Lá cada setor tem duas ou 3 vias identificadas com uma chapinha triangular na base indicando o nome e grau da via. Fixado com um rebite. A placa tem uns 4 cm de lado e eram de alumínio. Com isso já era suficiente para se localizar e poder ter certeza que está na via que deseja escalar. O impacto visual é quase nulo e muito fácil de instalar.
    Acho que algo neste sentido que o Eliseu vem colocando é o ideal, placas pequenas e apenas em algumas vias do setor. Com certeza teremos resistência de muitos grupos de escaladores mas em “points” com muitas vias acredito ser uma ótima alternativa.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 12 abril, 2021, 16:28

      Irivan, obrigado por compartilhar sua experiência. Quem sabe a Bonier não cria uma plaquinha que poderia já via com gravação punção ou laser? Eu compraria na certa.

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  22. Vini Todero
    Vini Todero 12 abril, 2021, 07:17

    Grande Eliseu.

    Eu sou favorável a alguma forma de identificação das vias. Já vi muitas formas diferentes de marcação e a que mais me agrada é pintar o nome com uma cor discreta e de um tamanho pequeno. A pintura tem a desvantagen de não durar muitos anos, principalmente se exposta ao sol e chuva. Entretanto permite adicionar elementos como setas indicando para q lado vai a via, se é o caso de uma saida única para vias que se ramificam mais para cima. Também vejo que muitas vezes os conquistadores gostam de escrever o nome de uma forma artística, com uma caligrafia bonita, mais orgânica. A pintura permite isso. As plaquinhas metálicas também são uma opção interessante, somente não gosto do aspecto militar que elas têm.
    Na minha opinião, outros dados como grau e nome do conquistador não devem ser adicionados, para isso existem os croquis.

    Saudações.

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  23. Cesinha
    Cesinha 11 abril, 2021, 17:22

    Sou à favor sim de sinalizar, atualmente é questão de segurança. Entrar, por engano, em uma via de grau muito mais alto do seu, com pedra solta, com parada há 34m de altura, à direita, com uma proteção móvel, etc, atualmente é bem provável, o que pode gerar um acidente ou incidente.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 12 abril, 2021, 10:29

      Bem lembrado, Cesinha. A pessoa ao entrar numa via errada, pode se meter numa enrascada se a corda for pequena para o rapel.

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  24. Michel Abdelnur Fera
    Michel Abdelnur Fera 10 abril, 2021, 13:16

    Muito boa iniciativa Eliseu, vai ser de muita ajuda para os escaladores, lugares que tem bastante vias, são difíceis de serem localizadas.
    Acredito que uma pequena placa na base das vias é ideal, pode evitar e muito acidentes.
    Não vejo que vai poluir ou coisas assim.

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  25. Kiko Araujo
    Kiko Araujo 10 abril, 2021, 11:58

    Na minha opinião essas plaquinhas são sim uma boa solução para áreas de esportiva. Tbm já vi muita marcação ineficiente e com impacto horroroso por aí, Não tem como fugir, a atividade em si já gera algum impacto, então que seja o menor e mais controlado possível. Acho as plaquinhas uma boa alternativa sim

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  26. Thiago Dias
    Thiago Dias 10 abril, 2021, 11:08

    Eu particularmente acho interessante usar as plaquinhas mais simples. Gosto da pedra pintada no chão tbm, e somente algumas vias, as mais clássicas pra usar com orientação no croqui. Nos olho falta mesmo esse tipo de orientação…assim como na Pedreira do dib que hoje está super conhecida e frequentada, a galera já está se articulando, vai ficar show

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  27. Flavia
    Flavia 10 abril, 2021, 06:09

    TOTAL A FAVOR…. MAS, eu deixaria o grau de fora, agarra quebra, coisas acontecem.
    O próprio conquistador as vezes sugere um grau e a comunidade depois concorda com outro..
    Eu colocaria só o nome

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  28. Juliano Pedra Chata
    Juliano Pedra Chata 10 abril, 2021, 01:53

    Boa noite povo da montanha , essa questão da praquetinha de alumínio eu acho massa a ideia ,eu com meu parça Bobby Oliveira ja discutimos essa ideia a tempos atrás chegamos ate faser a praquetinha e os furos , so faltou achar algo p para fixar , era na base de uma via na Pedra de São Domingos , era p ser um teste mas acabamos que ficou só na ideia , vamos aderir essa ideia , mandou bem mestre , grande abraço …ass : Juliano Pedra Chata

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 10 abril, 2021, 10:33

      Juliano, passa aqui em casa que a gente faz as placas que vocês precisam pra São Domingos. Abração.

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  29. Albertini
    Albertini 9 abril, 2021, 20:42

    Ótima iniciativa e a ídeia da plaquinha é muito bem pensada. Pouco impacto, longa duração, custo relativamente baixo.
    Entendo que o melhor seria discutir pico a pico com os frequentadores mais assíduos e conquistadores.
    Não há necessidade de padronizar.

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  30. Naoki
    Naoki 9 abril, 2021, 17:51

    Eliseu, assunto bem pertinente. Acho que tudo tem um “depende”. Por exemplo, aqui no ES seria desnecessário pq ha poucas vias, poucos escaladores e temos muita info na internet e em livro. Diria que aqui eh o lugar mais bem catalogado do pais. Ja em outros lugares acho pertinente ter alguma sinalização. Nao acho necessário em todas as vias, talvez nas principais. No lugar do rebite, tentaria alguma cola, tipo durepox (?). Assim q precisaria furar a rocha, minimizando o impacto. Nao acho ruim a pintura direta na pedra, mas no Brasil (granito) acho q n ia ficar legal. Além disso, exige bom senso… Nao li todos os comentários, desculpe se fui repetitivo.

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  31. Kava
    Kava 9 abril, 2021, 17:11

    Fala Eliseu!

    Bem levantada a questão. Na minha opinião, possibilitar a boa identificação das vias é fundamental como gestão de segurança em áreas de escalada esportiva (em áreas de mais aventura, achar a via pode ser parte da aventura… já entrei em muita roubada em via errada, mas fez parte do aprendizado… uma vez até tentando achar a Marvada Bunda, com o Mariusinho).

    No Macarrão/Buraco do Padre há um bom exemplo de identificação; os escaladores locais fizeram um croqui plastificado que fica na base das vias, e que funciona muito bem ali. Mas mesmo lá, ter uma identificação em algumas vias ajudaria a certificar onde está no croqui…

    A melhor alternativa fica pelo bom senso da comunidade local e pelas características do setor, seja pela boa divulgação em guias ou croquis, seja pelas plaquinhas (que me parecem uma boa alternativa pelo baixo impacto visual), ou uma combinação entre elas. O duro é o consenso na comunidade local… Parabéns pelo debate!

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  32. Felipe Pontes
    Felipe Pontes 9 abril, 2021, 14:30

    Acho ótima a proposta também. Fica claro que existem muitos motivos que justificam a utilização da plaquinha em determinadas situações. De inicio até indaguei o suposto impacto na rocha, mas fui convencido de que esse impacto, físico ou visual, é mesmo muito pouco significativo diante da existência da própria via…

    Contudo, creio que, como tudo, é importante que exista a discussão (parabéns, Eliseu), para que soluções a princípio boas não passem a ser vistas como panaceia. Pelo visto há um consenso de que a iniciativa é boa, mas não em todo caso. Destaco abaixo alguns pontos a serem problematizados, que colhi dos próprios comentários aqui:

    1. A mesma logica de identificação por plaquinhas se aplica a vias de varias cordadas e a boulders? Se nao, como “controlar” a pratica uma vez ela aceita?

    2. Mesmo com a identificação por plaquinhas, a questão da coleta, atualização e divulgação das informações sobre as vias fica sanada? A plaquinha nao contribui para desincentivar ainda mais esse trabalho tao essencial quanto pouco valorizado? Como inecentiva-lo?

    3. O conquistador da via tem o poder de veto sobre a utilizaçao da plaquinha ?

    4. Em picos com muita densidade de vias, saber onde sai uma delas assegura que o escalador não possa pegar a linha errada depois de deixar o chão? Nao sera que a presença da plaquinha pode incentivar que escaladores entrem na via sem conhecer o desenho da linha e portanto tendo maior risco de equivoco? Nessa hipótese, a plaquinha ajuda mesmo a segurança?

    Algumas respostas a essas perguntas ja foram dadas por aqui. Minha intençao em realçar essas questoes não é me opor à proposta das plaquinhas, até porque isso não faz sentindo, pois esse parece ser ja um caminho sem volta. Minha intenção é indicar a necessidade de se discutir não somente o “se”, mas o “como”.

    Abraço!

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 14:43

      Oi Felipe,
      Respondendo tendo por base o bom senso:
      1- A ideia inicial deve ser a identificação em falésias. Boulder e vias multi-enfiadas é outra questão e para não tumultuar, vamos deixar de fora, ok?
      2- As plaquinhas são coadjuvantes dos guias de escalada, não os substituem. São mais um aliado dos guias, apenas isso.
      3- Deve seguir a regra do Direito Autoral e de preferência, instalada pelos próprios conquistadores. Respeito é bom e todos gostamos.
      4- a placa identifica no chão apenas, não é croqui, que detalha a via em sua totalidade.

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  33. Janine
    Janine 9 abril, 2021, 14:25

    SHOW, Eliseu! Apoiado se feito conforme sugerido aqui! Abração e kmon!

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  34. Felipe Dallorto
    Felipe Dallorto 9 abril, 2021, 13:32

    Muito boa a explicação e proposta Eliseu! Eu apoio totalmente a identificação das vias conforme a proposta aqui. Todos nós sabemos que isso já é cultural na Europa entre outros países. Vale apena pessoal! Abraços a todos e boas escaladas !

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  35. Formiga
    Formiga 9 abril, 2021, 13:29

    Boa irmão,,isso aí inovar,algumas vezes facilitar,uma identificação imediata,showw bora pra cima, bamoo

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  36. João Ricardo
    João Ricardo 9 abril, 2021, 13:07

    Parabéns pela iniciativa!
    Identificar a via é uma questão de segurança e a placa é uma forma de garantir a longevidade da identificação.
    O esporte cresceu e a responsabilidade da comunidade tomou novos horizontes.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 13:39

      Isso aí João, novos tempos, novas práticas. É discutindo abertamente que chegaremos a uma solução eficaz. Evolução sempre.

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  37. Rogério Malkomes Mendes
    Rogério Malkomes Mendes 9 abril, 2021, 12:51

    Muito bom dia Senhoras e Senhores. Minha opinião sobre esse assunto é convergente e favorável às mini placas próximas ao solo na base das vias conforme a descrição na matéria. A primeira vez que vi essas sinalizações foi no ano 2.001, em Andradas MG Na pedra do elefante, onde existem sinalizações praticamente idênticas a estas nas vias Normal e Volcano. Achei interessante e providencial para evitar qualquer erro de leitura pelos escaladores. Apesar de não encontrar essas sinalizações em outros locais e pontos de escalada aqui na região, entendo que esse modelo já segue uma lógica de mínimo impacto e em nada denigre a conduta dos montanhistas que optarem por adotar esse tipo de identificação nas vias e setores em que se façam necessárias. Espero de alguma forma ter contribuído com a minha opinião sobre o assunto. Um forte abraço a todos e boas cordadas hermanos.
    Sinceramente,
    Rogério Malkomes Mendes

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 14:54

      Bem lembrado Rogério, Em Andradas o sistema foi adotado com sucesso há anos, mas dá pra fazer com metade do tamanho que surte o mesmo efeito.

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  38. Dagoberto Ivan
    Dagoberto Ivan 9 abril, 2021, 12:43

    Excelente idéia, necessário, só agrega fator positivo, informação é importante.
    Onde tem guia, não “precisa” identificar tudo, pelo menos algumas vias, porém me posiciono a favor de usar em todas as vias, tradicionais e esportivas, com consulta aos conquistadores claro.
    Vou identificar algumas de minhas vias como apoio a idéia.

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  39. Leonard Moreira
    Leonard Moreira 9 abril, 2021, 11:03

    Eu acho uma ideia excelente, já me perdi em setores novos para mim, aliás tenho esse dom, rs
    E acredito que muita gente já teve dificuldade para se encontrar em meio a croquis e vias.
    Impacto mínimo!

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  40. Ed Padilha
    Ed Padilha 9 abril, 2021, 10:50

    Legal que você tomou a iniciativa de colocar em discussão esse tema espinhoso. Muitas vezes ficamos com receio de nos expormos nesse tipo de discussão, pois sempre há polêmicas. Acredito que seja necessário ter alguma identificação sim. Em Piraí do Sul, quando fomos fazer o encontro de escalada, o ConfraTrad, deparamo-nos com o problema de que haveria muita gente de fora e não saberiam se localizar no setor, que hoje conta com 150 vias. Então, escrevemos o nome e graduação das vias em pedras e as deixamos nas bases correspondentes. A grande maioria aprovou. Até hoje, 2 anos depois, elas continuam no local. Achei uma solução pouco impactando, já que ficam quase imperceptíveis para quem passa pela trilha nas bases das vias. Agora, vendo essa plaquinha que é sua proposição, à primeira vista parece uma ideia interessante. Acredito que o impacto é mínimo, pois com o tempo ela irá se mimetizando com a rocha e se tornando cada vez mais discreta. E tem a vantagem de ser fixa, o que evita de ser retirada do local, como pode acontecer com a pedra na base. Além da pedra não ter um padrão de escrita. Esteticamente pode ficar horrível. Vou propor essa ideia para os conquistadores de vias por aqui para ver o que acham. Valeu, parceiro

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 10:57

      Obrigado por contribuir com a sua experiência no tema, Ed. Com certeza você, Val e William tem muito o que ajudar com idéias para melhorar a experiência das pessoas nas rochas. E man, 150 é demais! Parabéns e obrigado em nome da comunidade.

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  41. Alipio
    Alipio 9 abril, 2021, 10:32

    Muito legal Eliseu. Me lembrou El Potrero Chico e achei o esquema deles muito bom. Valeu por trazer o tópico e otimo artigo!

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  42. Marlus
    Marlus 9 abril, 2021, 10:19

    Muito bom o artigo! Eu apoio essa ideia e a do QR code na entrada e dá chapa pequena.
    Pagaria pela licença temporária ou até definitiva da edição online. Bem mais simples e estará atualizada.

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  43. Victoria Franco
    Victoria Franco 9 abril, 2021, 08:13

    #TeamPlaquinha por aqui. Concordo com você que essa é a melhor solução, especialmente se não for instalada em todas as vias, só em algumas para evitar confusão e perigos de entrar em rotas mistas sem peças móveis para equipar. Aqui no sul da França as vias são bem identificadas, geralmente com tinta. Não gosto, acho que traz mais impacto visual e perde um pouco de eficácia quando a tinta começa a apagar. Fica só uma sujeira na rocha.

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  44. Orlei Jr.
    Orlei Jr. 9 abril, 2021, 03:14

    Há 4 dias estive escalando em um lugar que me surpreendeu muito! Uma falésia de calcário, de 20 x 200m, em pleno Pantanal Sul Matogrossense!
    Não encontrei nenhum outro escalador no local. Tinha em mãos apenas uma tabela com os nomes das vias. Senti falta, para referência, de uma via (na rocha) identificada com uma dessas plaquinhas!

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  45. @lionouto
    @lionouto 9 abril, 2021, 02:13

    É isso ai reciclagem em procedimentos e ordenametos das escaladas esportivas

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  46. Batata
    Batata 9 abril, 2021, 01:57

    Essas plaquinhas ou algo semelhante parecem ser a solução ideal, e como você mesmo escreveu, nem precisa ser em todas vias, a cada 5 ou 6 vias, já ajuda bastante, e com menos impacto visual. Pessoalmente eu acho, que mesmo que colocassem em todas as vias de um setor, o impacto ainda seria irrelevante, perto do que já impactamos. Espero que a ideia se desenvolva pelos setores esportivos e facilite as nossas vidas.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 02:18

      Valeu man! Vamos fazer numa forma de piloto e ver o que o pessoal acha, com identificação intermitente 5×1.

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  47. Orlando
    Orlando 9 abril, 2021, 01:39

    Inevitável com o crescimento da escalada … sua sugestão foi a melhor Eliseu … apoiado totalmente!

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 02:16

      Fala Orled, seria legal se a comunidade de Itajubá escolhesse uma falésia pra um piloto. Eu tive bastante dificuldade em achar as vias no Frade, quem sabe o Luigi não pilha de fazer lá?

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  48. José Nunes
    José Nunes 9 abril, 2021, 01:32

    Na minha opinião a marcação de bases de vias tem pontos positivos e negativos, não sou tão radical a ponto de achar que uma pequena tag na base de uma via vai causar um grande impacto visual, essa placa vai facilitar a identificação de uma linha esportiva numa parede cheia de vias onde não exista referencia natural (fenda, diedro, etc). O ponto negativo que eu vejo seria o escalador não desenvolver a habilidade de localizar uma via utilizando as infos que a parede apresenta (leitura), numa via trad eu acho que se o escalador não tem a capacidade de identificar o inicio rota, ele corre o serio risco de ficar perdido depois que tirar os pés do chão! Não seria melhor gravar o nome da via na primeira chapa? Sou a favor de um croqui bem detalhado!

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 02:14

      Boa Zé! também acho desnecessário em montanhas e lugares de características fáceis de identificar. O problema ocorre nas falésias onde as vias são muito próximas e de relevo semelhante, conforme você mesmo falou. E com certeza essa plaquinha não substitui e é só uma identificação auxiliar de um croqui bem feito.

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  49. Cony
    Cony 9 abril, 2021, 01:22

    E aí Frechou. Sabes que já viagem pelo mundo e vi muita coisa semelhante ao que postou. Já sugeri em algumas reuniões umas ideias sobre isso, entre elas a de pintar (pq) na base. E com cor discreta. Mas a ideia da plaqueta é muito boa. Sou a favor da identificação pois mesmo com croqui e experiência já entrei em via errada e pode ter problemas por isso. Quase já fiz isso em vias que abri independente das opiniões coletadas. Mas estou aguardando o momento oportuno e a melhor estratégia para tal. Valeu pela matéria e conta com meu apoio.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 02:12

      Isso aí Cony, vamos iniciar esse diálogo e busca por soluções e uma padronização nacional do que e onde é aceito cada sistema. Tem gente responsa e que abre vias na BA, RJ, ES, SP, SC, PR, MG, RJ aqui nos comentários e atentos na evolução da conversa, e vocês aí no RS tem larga experiência na questão das falésias. Tamo junto meu camarada.

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  50. Cauí
    Cauí 9 abril, 2021, 01:18

    Pessoalmente não vejo problema em utilizar o sistema proposto em falésias, especialmente aquelas cheeeias de vias. Se a comunidade local estiver de acordo, o impacto é mínimo comparado à grampeação, costuras fixas, magnésio, etc.
    Já em vias tradicionais, na montanha, acho que seria dispensável…
    Abraço!

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 11 abril, 2021, 16:25

      De acordo, Cauí, em montanha é outro ambiente, e apesar da escala, as vias não são tão próximas, o que já dificulta a pessoa entrar numa via errada.

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  51. Floriano
    Floriano 9 abril, 2021, 00:21

    Eu acho interessante a idéia das plaquinhas. Ajudaria os escaladores a se situarem melhor nos picos.

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  52. Samuel Moreira
    Samuel Moreira 9 abril, 2021, 00:17

    A primeira dúvida é a seguinte: de quem é a responsabilidade de confeccionar a plaquinha em um setor? Do cara que abriu uma via nova? Até aí tudo bem, mas e as vias antigas? O cara que abriu a via Puberdade (2005) pode não querer uma TAG na base da via, mesmo que isso seja para facilitar a localização de tal via.

    A segunda dúvida é: O cara que levantar a bandeira das plaquinhas vai metralhar todo um setor, mesmo que não tenha ele conquistado ou equipado via alguma?

    O assunto é polêmico, e como opinião própria, acho válido para setores com vias esportivas, onde as vezes tem muitas linhas próximo as outras. Aqui na Pedra do Romão eu usei os Croquipets (pequenas garrafas pets adaptadas para receber o croqui das vias, separado por setor) para guardar os croquis, que de tempos em tempos são atualizados, mas claro que isso não se aplica a todos os setores, mas funciona!

    Se por aqui é algo novo, que seja usado de forma discreta e que fique o conquistador/equipador responsável pela tag.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 00:42

      Acho que a colocação de placa deve seguir a regra do Direito Autoral, e de preferência ser instalada pelo próprio conquistador ou equipador da via, assim não dá confusão, além de resolver a questão do custo – que é irisório, menos de R$ 1,00 por plaquinha, mas se forem muitas já pode ficar caro e trabalhoso.
      Com relação a metralhar todo um setor, também não acho correto e nem necessário, conforme disse no artigo.

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    • Natan Sanches
      Natan Sanches 13 abril, 2021, 21:11

      acho que o conquistador não querer que coloque uma placa identificando a sua via é MUITISSIMA VAIDADE, além do egocentrismo e vaidade, até pq ele tbm não é dono daquele pedaço de pedra e sim a comunidade da escalada.
      Agora acredito que para cada pico de escalada se tenha uma organização diferente, seja individual ou coletiva, exemplos: um determinado point de escalada pode juntar a comunidade que frequenta e chegar em comum acordo de sinalizar todas as vias (independente de quem conquistou) ou cada conquistador pode investir em sinalizar a sua ( uma vez que, acredito eu, este queira que sua via seja escalada ).
      Está é minha opinião!

      Viva a escalada

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  53. Ingrid Bacher
    Ingrid Bacher 9 abril, 2021, 00:17

    Muito bom o artigo, Eliseu!

    Soluções como fita, papel encapado com plástico são temporárias e acabam virando lixo em pouco tempo. Gostei da ideia da plaquinha com número ou a com nome . Contudo não colocaria o grau pq acho que isso pode mudar. Lembrando que o Guia é sempre uma mão na roda, além de contar a história do local, como chegar e não precisa de bateria nem sinal de celular 😉

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 00:36

      Oi Ingrid, com certeza a sinalização na base é uma cosdjuvante do guia, acrescenta sem substituir. Gravar o grau realmente pode dar problema futuro, bem notado.

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  54. Reinis
    Reinis 8 abril, 2021, 23:37

    Ótima iniciativa! Principalmente em lugares com muitas vias. Na França vários lugares tem nome e grau pintados na base, ou numeração e pontos pintados de certa cor, como nos boulders de Fontainebleau, mas é verdade que não é uma solução das melhores. A plaquinha acho perfeito!

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  55. Augusto
    Augusto 8 abril, 2021, 23:29

    Essencial nas paredes com várias vias!

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  56. Antonio Faria
    Antonio Faria 8 abril, 2021, 23:19

    Em muitos setores de escalada esportiva é necessário sim, indicar a linha, por causa do grande números linhas. Às vezes mesmo com um guia impresso fica difícil saber qual é a linha certa. A sinalização é possível sem causar qualquer impacto, só depende da maneira como é feita. Todavia, eu não quero ver isso nas montanhas, linhas de montanha é muito diferente da escalada esportiva, existe ética própria.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 8 abril, 2021, 23:54

      Concordo plenamente, AP.
      Montanha e falésia devem merecer abordagens diferentes, e as falésias com muitas vias uma ao lado da outra, são o ambiente que mais causa erro de identificação. Também concordo que montanha nem precisa desse tipo de sinalização.

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  57. Jobson Pereira
    Jobson Pereira 8 abril, 2021, 23:17

    No BPO temos vias identificadas em pedaços de pedra. É um modelo de mínimo impacto, mas que poderá ser levado como lembrança. A placa de metal com o nome da via é uma outra boa opção para identificação e nem se compara as proteções fixas na rocha que agride muito mais.

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  58. Inacio
    Inacio 8 abril, 2021, 23:04

    Bem pertinente o assunto, e parabéns por abordar. Nós estamos pensando em fazer uso de plaquinhas talvez de inox, fixadas com rebites ou massa plástica (de funilaria) com uso de tipos informar o nome, grau, e no. de proteções da via. Em alguns lugares como no zé vermelho, como foi citado acima pelo Moe, fizemos uso de esmalte de unha branco e escrevemos em pedrinhas, ficou “bonitinho”, (copiei a ideia dos locais que visitei na Frença). Este método permite dar vazão ao espírito humorístico e artístico mas é frágil e um tanto chamativo Prefiro a plaquinha. PS: Gostei da foto do P.

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  59. Bruno G.
    Bruno G. 8 abril, 2021, 22:08

    Eu gostei bastante do que fizeram na pedreira de são Roque. Foi um evento de escalada e colocaram os desenhos plastificados nas árvores próximas com boas indicações de árvores, pedras e arbustos. Dava para se localizar bem. Apesar de exigir manutenção é mais fácil de atualizar do que o guia completo e também bem acessível.
    Independente da solução acho a iniciativa ótima e importante para a segurança da escalada.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 8 abril, 2021, 22:14

      Oi Bruno, realmente os desenhos e croquis são bem mais legais e bonitos, mas pensar que haverá sempre alguém para fazer a manutenção, é imaginar um mundo ideal, que não existe. As etiquetas que fizemos, não duraram 2 anos em boas condições.

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  60. João Paulo Vieira
    João Paulo Vieira 8 abril, 2021, 22:07

    Fala Eliseu, primeiramente digo que a sinalização é algo muito válido e importante, em vários aspectos!
    Sou a favor sim de uma sinalização não tão grotesca e eficiente, no caso a plaquinha q vc criou foi a que eu achei mais interessante, a única coisa q eu sugiro é colocar dois ribites ao invez de somente um. Pois a parte onde n se tem o robite fica mais fácil para alguém dobrar/quebrar a plaquinha. Outra sugestão seria colocar algum tipo de cola na plaquinha, além do ribite, para fortaceler duplamente a fixação da mesma!!
    No mais, parabéns, e assim q acontecer as primeiras instalações, faça uns vídeos e fotos para gente!! Abraçãoo vlww

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 8 abril, 2021, 22:11

      Com certeza, João, é importante iniciarmos uma padronização para não darmos chance a aberrações e exageros. Assim que instalarmos as primeiras, atualizo este post com as imagens. Obrigado por participar da conversa.

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  61. Nina Brandt
    Nina Brandt 8 abril, 2021, 20:41

    Po, assunto super importante. Inclusive outro dia estava conversando sobre a importância de contar a história de quem abre vias, faz a manutenção, monta croquis, coloca materiais pra facilitar a vida dos outros. Como isso é importante! Na minha opinião as plaquinhas são uma ótima solução. Já experimentei (mais de uma vez) a sensação de chegar no setor e não saber se a via é um 5o grau ou um 9o. No caso o primeiro eu escalaria com certa tranquilidade e o segundo não – ainda. Faz uma baita diferença. Grata pelo conteúdo super relevante!!

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  62. Henzo Martins
    Henzo Martins 8 abril, 2021, 19:24

    Top Eliseu! Sou aqui de Nova Friburgo. No parque das Furnas (mais conhecido por conta da pedra do cão sentado) temos centenas de vias e, a não ser que um escalador te acompanhe te indicando as vias, o pessoal mais novo encontra dificuldade em localizar as vias.
    Isso vem também da administração do parque, eles não gostam de difundir o potencial pro Climb do parque por conta de alguns presepeiros que já foram lá no passado.
    Esse tipo de sinalização é usada em no máximo umas 5 vias lá, e todas com mais de 20 anos…

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 8 abril, 2021, 19:26

      Obrigado por compartilhar, Henzo. Como disse o Beto, há um longo caminho pela frente, principalmente no que se refere a mudança de hábitos conservadores e corporativistas.

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  63. Leonardo
    Leonardo 8 abril, 2021, 19:16

    Concordo 100% Eliseu! Bora colocar a fábrica de chapinhas para rodar 😉

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 8 abril, 2021, 19:22

      Com certeza podia aparecer alguém pra fazer umas chapas profissas. Quem sabe algum escalador que domine a técnica não resolve empreender. Eu mesmo preferiria comprar a fazer.

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  64. Natan Sanches
    Natan Sanches 8 abril, 2021, 19:01

    Eu apoio esta ideia, além dos argumentos e exemplos mencionados na matéria, vale considerar que a escalada está crescendo cada dia mais no Brasil, acredito que ajuda iniciantes, visitantes. Toda ideia nova gera polêmica, mas precisa de atitude para o novo acontecer.
    Na pedreira do Dib em Mairiporã-SP, que já tem quase 100 vias abertas, já estão sendo produzidas as plaquinhas, parecidas com o modelo de rebite e ainda este ano serão instaladas, só o tempo vai dizer se vai funcionar.
    Viva a escalada.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 9 abril, 2021, 00:00

      Muito necessário no Dib, que tem um adensamento de vias e pode facilmente acontecer erro de identificação

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  65. Moe
    Moe 8 abril, 2021, 18:41

    Boa chefe!

    Voltei a escalar no fim do ano passado, e ao voltar por exemplo no Zé Vermelho em Pinda, me assustei com um numero enorme de vias novas! isso é incrivel, mas sem identificação você acaba ficando meio perdido e as vezes pode ser até perigoso dependendo do local.. enfim… por lá tem umas pedrinhas com os nomes das vias achei legal esteticamente (mandei fotos no face), mas um tanto frágil o sistema, as placas eu super apoio. e se rolar uma entendimento com o povo da região até me proponho a ajudar na empreita de instalar essas chapinhas..

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  66. Tiago Santos
    Tiago Santos 8 abril, 2021, 18:20

    Um assunto polêmico, mas achei bem pertinente seus argumentos Eliseu. E esta de certa forma alinhado com a ideia de manejo e sinalização de trilhas, este sim muito mais difundido.

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  67. Beto
    Beto 8 abril, 2021, 18:17

    Muito chão pela frente…

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  68. Ruria Almeida
    Ruria Almeida 8 abril, 2021, 17:50

    Como é bom ver ideias simples e de baixo impacto para o meio. Suas ponderações sobre acesso à recursos e da cultura do brasileiro é fundamental para que todos entendam a dificuldade de se implantar algo novo e duradouro por aqui. Acredito que uma placa de alumínio e um rebite de 4mm não tenha impacto algum e que certamente gera menos danos que um grampo de aço soldado de 15mm ou uma pintura meia boca diretamente na pedra, sendo ela à mão ou com algum gabarito. Ideia nobre e fora da caixa.

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    • Eliseu Frechou
      Eliseu Frechou Author 8 abril, 2021, 17:54

      Ruria, valeu pelo comentário e apoio. Vamos melhorar esse e fazer comgabarito pra ficar reto, ahahaha. Obrigado pela dica.

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  69. Lello
    Lello 8 abril, 2021, 17:49

    Boa!minimizando futuros impactos,em diversos aspectos!

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  70. Thiago Antunes
    Thiago Antunes 8 abril, 2021, 17:37

    Boa, Eliseu! Excelente matéria. Você ainda fez um apontamento que eu não havia pensado, os direitos autorais.

    Gosto desse debate e a participação da comunidade é essencial. Ainda há muita conversa para amadurecer.

    Outro ponto que acho essencial é a participação das associações locais de escaladores, inclusive, quanto a ideia da disponibilização digital, que não necessariamente precisa ser no local do campo de escalada especificamente, mas talvez num centro de atendimento ao turista ou local desse tipo.

    Grande abraço!!✊

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  71. Tacio Philip
    Tacio Philip 8 abril, 2021, 17:26

    Dá-lhe plaquinhas!!! Já vi plaquinhas na Argentina e marcação escrita na parede na Bolívia. Vai facilitar a vida de todos escaladores, aumentar a segurança (quem nunca entrou em roubada por entrar em via errada que atire o primeiro Nut) e o impacto é irrisório se considerado ao impacto do ser humano pisando no planeta (quem acha que o impacto é muito grande devia colaborar não incentivando a mineração de bauxita usada para fazer os equipos de alumínio nem a extração de petróleo para fazer a sola da sapata). Mínimo impacto também pode significar impactar ao mínimo o ambiente com o escalador se arriscando menos, fazendo menos besteira na parede e andando menos em bases procurando sua via.

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