by Eliseu Frechou | 30 de janeiro de 2014 13:28
[1]Pedra do Pântano em Andradas
Depois de várias dezenas de promessas em ir visitar Andradas, onde provavelmente estejam concentradas a maior parte das vias tradicionais do sul de Minas Gerais, nesta segunda-feira, Ana Fujita, Michel Abdelnur e eu partimos em direção às pedras do Pântano e do Elefante, para dois dias de muito sol e escaladas em granito.
Chegar ao Pântano foi bem tranqüilo. Apesar de o bairro ser distante numa estrada de asfalto, a pedra é visível da estrada de asfalto, o que ajuda bastante. O Abrigo do Pântano é muito bem estruturado, com 2 cozinhas e beliches para 16 pessoas. A guardiã, Dona Nice é uma pessoa muito prestativa e nos recebeu muito bem. Como não há mercearias ou mercados próximos, leve seu rango, ou terá que voltar à Andradas, distante uns 20km, para comer.
[2]Topo da via Pão Francês, na Pedra do Pântano
O Guia de Escaladas de Andradas, de co-autoria do Pedro Zeneti [3]pode ser comprado no próprio abrigo do Pedro, que fica quase que embaixo das escaladas, ou nas lojas de equipamentos de montanhismo de São Paulo e Minas Gerais.
No primeiro dia, escalamos a via Pão Francês 5° VIsup E3 no Pântano. A escalada transcorre por uma chaminé/canaleta e exige mais do guia do que o grau sugerido, pois pelo menos quando a escalamos, as agarras estavam bem sujas, dando uma adrenada a mais nos lances de aderência. Mesmo assim, em pouco mais de 4 horas, escalamos e descemos da montanha. A rota está em perfeita ordem, com chapeletas em boas condições e a proteção móvel, em geral, é potente, mas na enfiada do crux as opções escasseiam e o E3 se mostra para quem está na ponta da corda. Passei um bom apuro para dominar um pequeno teto com agarras em oposição que estavam com muito musgo. Emoção na certa.
[4]Rapel na Pão Francês
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